Palestra trata do equilíbrio de disfunções neurológicas e compulsões




Geral / 27 de abril de 2011 15:17
Jornal Hoje Centro Sul - Irati -PR 

Através da hipnose, a técnica de RND busca dentro da mente do paciente a cura para diversos males

Irati – O professor Nelson Granado e seu filho Philipe Wagatsuma estarão na cidade nos dias 28 e 29 para ministrar palestras sobre as técnicas de Reprogramação Neurodimensional (RND) para tratar e equilibrar sintomas de disfunções neu-rológicas e controle de hábitos compulsivos.
As palestras devem abordar como a hipnose através da Reprogramação Neu-rodimensional pode beneficiar o paciente sem que ele necessite expor questões de cunho estritamente pessoal, fazendo apenas considerações sobre os objetivos que busca alcançar e o que o incomoda.
A abordagem observa conceitos da linha psicanalítica, como consciente, inconsciente, desejos reprimidos, condicionamentos, matrizes comportamentais e sociais, além de outras questões, de forma clara e sucinta. A palestra pretende ilustrar, através de exemplos e explicações baseadas em modelos científicos ou metáforas, as explicações para diversos males que a mente pode causar, provocando ou não sintomas visíveis. Alguns destes males são observados na forma de histeria, nervosismo, estresse, gastrite, obesidade, medo, trauma, com-pulsão, vício, tique, mania, erupções cutâneas e doenças psicossomáticas como um todo. Philipe explica que ainda podem se ma-nifestar sintomas como amnésia (o popular “dar branco”, quando escapa uma resposta que estava “na ponta da língua”) e de anestesia, que ele define como a privação dos sentidos (visão, audição, tato, olfato e paladar).
Sobre as compulsões, Philipe observa que “o cotidiano de cada um é permeado de circunstâncias nas quais se depara co-metendo os mesmos ‘pecados’ que julgaria não cometer”. Ele exemplifica com ações típicas como assaltar a geladeira, esquecer as chaves dentro do carro, responder a questão certa e apagar para substituir pela resposta errada, vasculhar o Orkut alheio, fazer uma nova aposta ou deixar para amanhã o que está planejado para hoje. “Muitas vezes, esse descontrole (ou lapso de percepção) é causado por uma censura do inconsciente sobre o consciente”, explica.
Segundo a técnica de RND, a cura só é possível quando o paciente a aceita dentro de si. Por ser um processo que ocorre dentro da mente, à qual ninguém possui acesso direto, o que ocorre é uma oportunidade para que o inconsciente do paciente tenha vazão maior, que só acontece quando se alcança um adequado estado alterado de cons-ciência, segundo Philipe. Ou seja, “se é condicionada à mente do paciente, a cura se inicia no momento em que o paciente decidiu buscar ajuda”, reitera. Além disso, a técnica de reprogramação neurodimensional promove uma regressão na vida do paciente até o momento de seu nascimento e, daí, até a formação zigótica (fecundação), de modo a analisar questões de hereditariedade, a fim de eliminar sentimentos contrários à felicidade, inserindo chaves para reformular o comportamento do paciente.
A RND possui aplicação eficaz em 98% da população, por necessitar de hipnose em nível terapêutico. A exceção de 2% ocorre em portadores de disfunções cerebrais in-corrigíveis.
Nelson Granado e Philipe Wagatsuma integram o Instituto Phisiom de Re-programação Neurodimensional, criado em 1995. O método de RND é aplicado desde 1999, como resultado do aper-feiçoamento de terapias de relaxamento, de regressão na linha do tempo, de hipnose e de induções neuromentais que já eram usadas desde 1979, mas que agora contam com uma abordagem que se refere a aspectos quânticos das manifestações multidimensionais dos sistemas neuro-psíquicos. Visando à ajuda na promoção da saúde, do bem estar e melhoria da qualidade de vida do indivíduo na família, no trabalho e na sociedade, além de aten-dimento individual, o Instituto Phisiom passou a disponibilizar atendimento a grupos, empresas e instituições que se preocupam com esses aspectos.
As palestras acontecem em Irati nos dias 28, na Casa Mãe Maria de Nazaré, na rua Agostinho Zarpelon, 349; e 29, na sede da Aciai.

Publicado na edição 566, em 27 de abril de 2011

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