sexta-feira, 29 de abril de 2011
Obesidade, estresse, nervosismo e até mesmo situações corriqueiras, como o ‘branco’ na memória, quando um assunto está ‘na ponta da língua’, mas a pessoa não consegue lembrar, são alguns problemas que podem ter cura através da reprogramação neurodimensional. “O cotidiano de cada um é permeado de circunstâncias nas quais se depara cometendo os mesmos ‘pecados’ que julgaria não cometer. Assaltar a geladeira, esquecer as chaves dentro do carro, responder a questão certa e apagar para colocar a resposta errada, bisbilhotar o orkut do outro, fazer mais outra aposta, deixar para amanhã o início planejado... Muitas vezes, esse descontrole ou lapso de percepção é causado por uma censura do inconsciente sobre o consciente”, diz o eletromassoterapeuta, Philipe Wagatsuma.
A reprogramação neurodimensional promete a cura àqueles pacientes que a aceitam. O método surgiu como resultado do aperfeiçoamento de terapias de relaxamento, de regressão na linha do tempo, de hipnose e induções neuromentais. Dentro dessa perspectiva, a técnica ajuda na promoção da saúde, do bem estar e melhoria da qualidade de vida do indivíduo na família, no trabalho e na sociedade.
Algumas doenças, se-gundo terapeutas adeptos à técnica, estão relacionadas à mente, então, trabalhar com o inconsciente e consciente, são formas eficazes de terapia. Na noite de ontem e nesta sexta-feira (29), dois terapeutas da área – Nelson Granado e Philip Wagatsuma – realizam palestra sobre o assunto em Irati, na Aciai.
“Como é um processo que ocorre na mente, à qual ninguém tem acesso direto, o que se faz é dar uma oportunidade para que o inconsciente do paciente tenha vazão maior - o que ocorre quando se está em adequado estado alterado de consciência”, explica o Wagatsuma.
A terapia está condicionada à mente do paciente e a cura inicia-se no momento em que ele decidiu buscar ajuda. “Além disso, a técnica da reprogramação promove uma regressão na vida do paciente do até o momento do nascimento, deste momento até a formação zigótica e analisa ainda questões de hereditariedade, para eliminar os sentimentos contrários à felicidade, inserindo chaves para reprogramação comportamental”, conta o terapeuta.
PALESTRA
A palestra desta sexta-feira falará sobre a hipnose através da reprogramação neurodimensional, sobre como ela pode beneficiar o paciente, sem que ele tenha de expor questões de cunho muito pessoais, só fazendo conside-rações de como gostaria de ser e o que incomoda.
De acordo com o terapeuta, a abordagem segue uma linha psicanalítica, considerando conceitos de cons-ciente, inconsciente, desejos reprimidos, condicionamentos, matrizes comportamentais e sociais, entre outras questões. Segundo Wagatsuma, haverá explicações para diversos males que a mente pode causar, provocando ou não sintomas visíveis, a exemplo de histeria, nervosismo, estresse, gastrite, obesidade, medo, trauma, compulsão, vício, tique, mania, erupção cutânea e outras doenças psicossomáticas.
SERVIÇO
Hoje à noite (sexta-feira), na Acia (Rua Frei Jaime, 40 – Centro) haverá palestra sobre o assunto. O evento acontece às 20h. A entrada é um quilo de alimento não perecível.
Carolina Filipaki